O premiado jornalista Alexandre Garcia está sofrendo uma tentativa de “assassinato” de sua reputação profissional. Após o Google supostamente divulgar uma lista com os vídeos que mais lucraram com notícias falsas sobre o novo coronavírus, uma verdadeira avalanche de ataques que questionam seus anos de experiência como comunicador.
Segundo essa lista, Garcia teria lucrado mais de R$70 mil em audiência e publicidade. Atualmente seu canal no YouTube conta com quase dois milhões de seguidores, o que consequentemente resulta em uma grande audiência em qualquer vídeo publicado pelo canal e um bom retorno financeiro.
As Big Techs vem atacando duramente canais e perfis que publiquem qualquer informação favorável ao tratamento precoce ou com questionamentos sobre a origem do novo vírus. Não importando a quantidade de seguidores, muitos tem vídeos censurados e até mesmo deletados.
Segundo a informação do Google, enviada à CPI da Covid e publicadas na manhã deste sábado (12) pelo jornal O Globo, o canal do jornalista teve 126 vídeos deletados, pela plataforma ou pelo próprio jornalista.
Alexandre Garcia é um dos maiores jornalistas da atualidade, com grandes e preciosas contribuições ao país como a cobertura da promulgação da Constituição de 1988 seguida das eleições presidenciais de 1989, o processo de impeachment de Fernando Collor de Mello, e todas as eleições a partir de então. O jornalista sempre foi respeitado tanto no rádio como na TV, sempre com comentários coerentes e posicionamentos duros contra corrupção.
Somente após virar “crime” ser patriota e conservador, que ele começou a ser duramente criticado, principalmente porque seu discurso é alinhado ao que defende o presidente da república Jair Bolsonaro. Desde a sua estreia na CNN, em julho de 2020, ele vem sendo atacado por defender o tratamento precoce em casos de contaminação pela COVID-19, usando o próprio presidente como exemplo de quem usou as medicações e não teve sintomas da doença.
Defender a verdade, mesmo em um mar de mentiras, tem custado tudo para muitos jornalistas, ativistas, deputados. O importante é não sucumbir para ser politicamente correto e aceito pela turma da lacração. O cancelamento é uma modinha que deveria ser combatida com a mesma força que lutam contra o tratamento precoce. O errado é errado mesmo que todo mundo esteja fazendo. O certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo.
Drykarretada!