Enquanto o mundo se livra dos cartórios e o Banco Central luta para reduzir o “custo Brasil”, o lobby do setor quer afundar o País ainda mais no atraso que representa a “indústria da desconfiança”.
Até pautou no Senado a votação de projeto permitindo protesto em massa de consumidores, ao legitimar cobranças proibidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Como sempre, a jogada é impor aos cidadãos novas taxas para aumentar artificial e abusivamente os lucros dos cartórios.
Em plena crise, com muitos desempregados, o projeto oportunista dos cartórios os autoriza a promover protestos de forma massificada.
O CNJ proibiu os cartórios de fazer os consumidores pagarem serviços de uma “Central Nacional de Serviços Eletrônicos Compartilhados”.
Conselheiros do CNJ perceberam que a jogada era fazer o consumidor pagar serviços que a tal “central” na verdade presta aos cartórios.
Os cartórios ignoraram a proibição do CNJ e continuaram fazendo a cobrança ilegal. Agora quer mudar a lei para “legalizar” a jogada esperta.
Ponto de Vista: Jogo sujo! Um tipo de comércio que não tem crise. Você não vê um tabelião pobre. Um funcionário de cartório reclamando da vida. Ainda sim, os donos e representantes querem lascar as pessoas com preços abusivos.
Drykarretada!