Eduardo Pazuello até que se esforçou para tentar manter o cargo de ministro da Saúde, mas sua situação ficou insustentável após os partidos do Centrão, especialistas em governabilidade, convencerem o presidente Jair Bolsonaro da necessidade da mudança.
O Centrão até tinha sugestões para o cargo, mas não pressionou o presidente, em respeito ao seu princípio de escolher ministros, sobretudo de áreas estratégicas como Saúde. Bolsonaro havia desistido de Pazuello já na sexta (12).
Apesar das sugestões do Centrão, Bolsonaro fez sua busca pessoal de nomes notáveis, e bateu o martelo pelo cardiologista Marcelo Queiroga.
O novo ministro da Saúde tem perfil semelhante ao de Milton Ribeiro, ministro da Educação: é do ramo, respeitado e deve pacificar a área.
Pazuello virou uma figura “tóxica”, pagando preço elevado por seguir diretrizes muito criticadas. Acabou se queimando até com Bolsonaro.
Em nova coletiva, nesta segunda (15), Pazuello tentou mostrar serviço, com boas notícias sobre compra de vacinas, mas o esforço foi inútil.
Drykarretada!