Ao admitir a recriação de ministérios, o presidente Jair Bolsonaro apenas sinalizou que será mais limitada do que se supõe a reforma ministerial prevista para depois das eleições às mesas diretoras da Câmara e do Senado. O presidente pretende usar os ministérios ressuscitados para contemplar os aliados com os cargos que reclamam. Mas ele já avisou, e o centrão assentiu, que não abrirá mão de escolher os próprios ministros.
O presidente admite indicações técnicas de parlamentares para cargos de segundo e terceiro escalões. Ministros, nem pensar.
Bolsonaro concorda em abrir espaço para ter apoio no Congresso, mas se sente desconfortável com a ideia de dispensar seus ministros.
Um princípio de ouro entre militares explica a dificuldade de Bolsonaro de demitir ministros: não abandonar companheiros no campo de batalha.
A recriação de alguns ministérios (Cultura, Esportes e Pesca) permitiria a Bolsonaro manter quase todos os seus atuais ministros.
Drykarretada!