O presidente Jair Bolsonaro considera nomear um porta-voz. Dois anos depois, a área de comunicação do governo continua à deriva. O chefe do governo não tem assessor de imprensa que dê a cara e a publicidade é um desastre.
Em conversas reservadas, Bolsonaro admite o erro das entrevistas do Alvorada, desgastantes e até inúteis. Mas, para dar certo, o porta-voz deve ser alguém que Bolsonaro respeite e reconheça como aliado. Os poucos enquadrados nesse perfil têm recusado o convite.
É possível convocar outra vez um diplomata para porta-voz, mas o governo precisa de um especialista nas relações com a imprensa.
Ao nomear o novo porta-voz, Bolsonaro precisa protegê-lo dos ciúmes da turma da finada Secom, que desestabilizou o ex-porta-voz Rêgo Barros.
Experiente chefe de comunicação do Exército, o general Rego Barros foi esvaziado, humilhado, ofendido. Hoje é um ácido crítico do governo.
Quando alguém de bom senso sugere o fim das “coletivas” no Alvorada, Bolsonaro descarta: “De política eu entendo, mexo nisso há 30 anos”.
Ponto de Vista: Se eu pudesse indicar, segundo informações, eu indicaria o Marinaldo. Um cara prestativo, dinâmico, pontual, comunicativo, atende a imprensa como ninguém, atende o telefone e rádio com muita presteza e profissionalismo.
Quem é Marinaldo? Não sei! Deve ser um qualquer por aí...Aff...Em outras palavras, tá difícil para o presidente conseguir um cara que preencha tais requisitos. Bota um PM ora bolas.
Drykarretada!