A “gula” do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem provocado constrangimentos no governo, a ponto de gerar a expectativa no Planalto de reação imprevisível do presidente Jair Bolsonaro.
Além de exigir que o governo se empenhe na campanha de Rodrigo Pacheco (DEM-AP), seu candidato a presidente do Senado, Alcolumbre cobra sua própria nomeação para o ministério.
E não pode ser qualquer cargo: ele impõe um ministério do tipo “operacional” com orçamento e muitos cargos.
Bolsonaro adota o jogo da paciência, nas relações com Davi Alcolumbre, à espera do fim da sua presidência. Faltam menos de duas semanas.
Alcolumbre se acha “grande aliado” na presidência do Senado, espécie de “garantidor da governabilidade” nos primeiros dois anos de Bolsonaro.
O ministério “operacional” faz lembrar o pedido de “diretoria da Petrobras que fure poço” que Severino Cavalcanti impôs por apoio ao governo Lula.
Ponto de Vista: Acredito que isso seja um resultado da péssima articulação do presidente com o Ciro Nogueira e, naturalmente, envolve este ser ridículo. É preciso ter muito cuidado ao articular.
O Brasil não merece sofrer nas mãos destes caras.
Drykarretada!