A morte de Diego Maradona e o desabafo de Casagrande, que disse sofrer muito “quando morre um dependente químico”, é um bom momento para se refletir sobre o tema. Casagrande também foi vítima das drogas, assim como Maradona, que no auge da fama se entregou ao vício e por ele encerrou precocemente trajetória como um dos maiores jogadores do esporte mais popular da face da terra. Casagrande também demostrou muita raiva dos que estão próximos vendo o outro se afundar sem ajudá-lo, sem tirá-lo desse caminho, que como se vê, corrói o corpo e a mente. No Brasil existem vários casos de atletas que não souberam lidar com a fama e a fortuna. Existem várias pessoas, irmãos, filhos, amigos, que estão nas ruas praticando pequenos furtos para manter seu vício, já sem conseguir de qualquer maneira manter de seus vínculos familiares. As tentativas de algumas poucas autoridades de tratar o tema como assunto de saúde pública esbarraram em sutilezas da lei ou na sordidez de algumas instituições, que preferem uma sociedade doente a um político acertando em suas decisões. Existem muitos Maradonas que se perdem na nossa indiferença.
Ponto de Vista: As drogas não são mais um problema de esquinas ou de morros pelo Brasil afora. Concordo que os políticos deveriam dar mais atenção a este tema. Buscar melhorias. Quanto ao Casagrande, ele se julga uma referência no assunto e eu discordo sobretudo porque foi a Globo quem bancou ele e os dependentes químicos das cidades do Brasil? Quem ajuda? Acho que o Casagrande falou demais.
Drykarretada!